Muitos jovens modernos não conseguem imaginar sua vida sem boates, onde estão prontos para passar todo o seu tempo livre. Parece que não há nada de errado nisso, a não ser pela opinião de especialistas, que acreditam que o hábito de sair em clubes e festas pode se transformar em um vício psicológico.
Se uma pessoa tem vontade quase diária de ir a uma balada ou festa, mesmo que lá tenha estado ontem, gaste todo o seu dinheiro assim, viva apenas a noite, apesar dos prejuízos que isso pode trazer para a saúde, trabalho ou estudo, então é mais provável que essa pessoa sofra de dependência do clube. Este fenômeno apareceu há relativamente pouco tempo e ainda não foi totalmente investigado. Mesmo que a maioria das pessoas pense que se divertir, especialmente nos fins de semana, é perfeitamente normal, pode ser muito difícil ver a fila quando um hábito se transforma em vício.
Não é tão fácil distinguir o vício tradicional, que está mais frequentemente associado ao alcoolismo, às drogas ou ao jogo, daquele que ocorre com um determinado estilo de vida. Nos casos de dependência de um objeto (cigarro, álcool, jogo novo), tudo é extremamente claro, mas ver a dependência comportamental característica, em particular, do "clube", que pode muito bem levar a já conhecidas dependências de objetos, só é possível se você olhar atentamente para o modo de vida que uma pessoa leva e as consequências a que ela leva.
Onde está a linha entre o hobby excessivo e o normal da vida noturna?
Sinais de vício em clube
É preciso, antes de mais nada, atentar para a idade de quem gosta de festas. Se um adolescente faz isso, então podemos falar sobre seu hobby natural, pois ele passa por um determinado estágio de desenvolvimento e pertence a algum grupo social. A maioria das pessoas supera esse estágio sem dor, sem ficar presa nele, e passa para o próximo. Mas se a adolescência acabou, a pessoa já tem 25 ou 35 anos, e também continua a buscar constantemente novos entretenimentos, festas, festas e boates na boate, então faz sentido pensar que o hobby está se tornando - ou já se tornou - um vício.
Vale a pena prestar atenção em mais um ponto. Se um hobby destrói a vida normal de uma pessoa, isso também indica um vício já formado. Por exemplo, se uma garota vai a festas e não consegue imaginar a vida sem elas, perdendo contato com amigos, parentes, destruindo relacionamentos pessoais com um parceiro e experimentando desconforto constante fora da vida do clube, este é um claro sinal de vício. Na forma, tal estado pode se assemelhar a uma abstinência de drogas, quando uma pessoa começa a enlouquecer literalmente pela falta de "doping".
Outro critério para o vício em clubes são as oscilações abruptas de humor ou "oscilações emocionais", quando uma pessoa, estando em uma festa, sente alegria, euforia, felicidade e, fora dela, cai em desânimo, depressão ou tédio, contando os dias e minutos até o próxima viagem ao clube …
Possíveis motivos para o desenvolvimento de dependência
O vício é, antes de mais nada, um sintoma vívido do fato de que nem tudo é normal na vida de uma pessoa e de problemas internos que às vezes exigem soluções imediatas. Algumas pessoas acreditam que estando constantemente rodeadas por pessoas brilhantes, independentes, alegres, à primeira vista, elas se juntam a outro mundo - glamoroso e bem-sucedido.
A busca por uma vida feliz em clubes, festas e festas pode indicar que a pessoa sente falta de atratividade, desconforto interior e, às vezes, algum tipo de inferioridade e, apenas usando máscara, sente uma liberdade temporária, atendendo a certos padrões.
A falta de atenção e amor dos entes queridos é compensada em outro lugar, neste caso em uma festa. A pessoa deixa de sentir profunda solidão e medo de que ninguém nunca se apaixone por ela, não vai perceber ou prestar atenção nela, esquecendo que dificilmente será possível construir um relacionamento sério no clube.
O que fazer se você encontrar um vício em clube
Livrar-se do vício começa no momento em que a pessoa percebe que realmente sofre desse vício e que não é a única neste mundo. O vício não é algo terrível ou assustador, é apenas um obstáculo temporário que pode ser superado com sucesso, às vezes por conta própria, às vezes com a ajuda de especialistas.
É necessário que, no momento de se livrar do apego inadequado, esteja por perto alguém de amigos ou parentes que nada têm a ver com festas de clubes.
É muito importante que os parentes parem de dar conselhos constantes ou de resolver problemas para a pessoa que se viciou. Certamente é necessário ajudar uma pessoa, mas é necessário que ela mesma aprenda a tomar decisões importantes na vida, assuma a responsabilidade pela sua própria vida e pare de se esconder dela nas festas e entre amigos imaginários.