O estupro é um golpe severo para uma mulher. Após esse evento, ela pode facilmente cair em depressão prolongada e até mesmo ir para o hospital. O estupro freqüentemente resulta em gravidez. Então, a mulher terá uma escolha muito difícil - dar à luz uma criança concebida ou não.
Nenhuma das mulheres está imune ao estupro. Se isso aconteceu, é tolice investigar as razões do que aconteceu. É possível sobreviver ao estupro, embora a reabilitação seja bastante longa. Porém, a gravidez, em decorrência do ocorrido, pode agravar seu curso. Compreendendo todos os riscos do aborto, a mulher precisa pensar se vai dar à luz essa criança ou não. A decisão deve ser equilibrada, levando em consideração todas as nuances do estupro.
Prós e contras
A gravidez após o estupro não pode ser planejada. É perfeitamente compreensível que a mulher não tenha preparado seu corpo para esse evento, mas o que aconteceu aconteceu. Agora é importante pesar os prós e os contras desse tipo de concepção. Primeiro, um filho de um homem desconhecido é em si mesmo indesejável. No entanto, se a menina for muito jovem, o aborto pode ser perigoso para seu sistema reprodutivo. O risco de ficar para sempre sem filhos é um verdadeiro argumento para manter esta gravidez. No entanto, a infertilidade não é necessariamente uma consequência do aborto. Há casos em que uma mulher dá à luz com sucesso crianças com histórico de aborto. Para avaliar a saúde, a admissão ao aborto e as próprias chances de ter um filho saudável, a vítima deve procurar um ginecologista.
Fatores Decisivos
Por si só, um pequeno embrião no corpo de uma mulher não tem nada a ver com o estuprador. Sim, ele é sua semente, mas uma pessoa completamente diferente é formada por dentro. Mas qualquer criança merece amor, carinho e atenção. Pode uma mulher recompensar esta criança, cujo pai é o homem que a estuprou? Sim, se o grau de amor pela criança no útero supera o ódio pelo agressor, o que acontece muito raramente.
Do ponto de vista da Ortodoxia, é impossível fazer um aborto sob qualquer pretexto. No entanto, o estupro é um caso especial e, portanto, a decisão de deixar a criança ou fazer um aborto deve ser tomada apenas pela vítima. Um fator importante é o estado do agressor quando cometeu o ato ilícito. Se isso for intoxicação, então um homenzinho no útero pode desenvolver desvios incompatíveis com a vida. Apesar de todas as desvantagens, as mulheres que dão à luz uma criança após ser estuprada são e sempre serão. O principal é ouvir a si mesmo e entender se você realmente precisa dele. Afinal, um bebê criado com amor pode se tornar uma alegria e o sentido da vida de qualquer mulher. Existem muitos consultores em uma questão tão delicada, mas todos eles julgarão com base em suas próprias idéias.