Ao contrário da autocrítica construtiva, que só ajuda a construir melhor relacionamentos com os outros, determinar objetivos de vida e métodos para alcançá-los, a autoflagelação leva à depressão e à depressão.
O que é autocrítica
A autocrítica é a capacidade de uma pessoa de olhar para suas ações de fora para determinar o que foi feito corretamente e o que não foi. Isso é bastante difícil. Porque muitas pessoas acreditam que os erros que cometem são resultado das ações de outras pessoas, e não de suas próprias decisões. E culpam a todos, menos a si próprios, pelos fracassos. A capacidade de olhar criticamente para as próprias ações ajuda a lidar com isso. Sua avaliação sóbria ajudará a não cometer erros no futuro. Afinal, noventa e nove por cento do sucesso depende apenas da própria pessoa, e não do comportamento dos outros.
A autocrítica está disponível apenas para pessoas fortes. Quem é capaz de perceber adequadamente não apenas conselhos de fora, mas pode descobrir por si mesmo suas próprias imperfeições.
A autocrítica também diz respeito à capacidade de aprender com os outros. Uma pessoa que entende que suas ações nem sempre são perfeitas ouve os conselhos dos outros. Mas, ao mesmo tempo, ele não os segue impensadamente, mas se adapta à sua própria situação. Isso o ajuda a evitar momentos desagradáveis, a aprender não apenas com a própria experiência.
O que é autoflagelação
A autoflagelação é um processo destrutivo. A pessoa se culpa por todos os problemas que se abateram sobre a família, por todos os problemas que aconteceram no trabalho. Talvez haja um pouco de sua culpa nisso. Mas não faz sentido se repreender pelos erros que você cometeu. É muito mais sensato gastar energia procurando uma maneira de sair dessa situação. E a autoflagelação só impede isso. É prejudicial para a auto-estima, a pessoa se convence de que só os problemas vêm dela, ela não serve para nada, não é capaz de influenciar os acontecimentos que o cercam, só pode estragar tudo, etc.
A autoflagelação é um sintoma comum de alguém com síndrome de vítima. Ele se culpa por todos os fracassos que ocorrem, tem pena de si mesmo, mas ao mesmo tempo não faz nada, agravando cada vez mais a situação.
A primeira regra para lidar com a autoflagelação é entender que tudo está em suas mãos. Não adianta se preocupar com os eventos que ocorreram, você precisa fazer todos os esforços para tornar a vida mais bem-sucedida no futuro. Essa, de fato, é a diferença entre autocrítica e autoflagelação. O primeiro é voltado para eventos presentes e futuros, uma pessoa busca melhorar a qualidade de vida admitindo seus erros. E a autoflagelação atua como um estupor, “congela” a pessoa em estado de fracasso, não permite que ela se desenvolva e siga em frente.