O pânico é uma percepção equivocada da realidade e uma avaliação errônea do que está acontecendo. Uma situação completamente inofensiva parece muito perigosa para nós.
Pessoas com tendência a ataques de pânico são sensíveis a qualquer sensação corporal. Por exemplo, uma pessoa considerará uma sensação desagradável no abdômen um pequeno desconforto, enquanto outra se queixará de fortes dores em todo o abdômen.
Se uma pessoa uma vez perceber uma mudança leve, mas tangível, na freqüência cardíaca e considerar isso o início de uma doença grave, ela começará a se escutar demais. Cada vez que ele sente essa sensação, seu ataque de pânico começa a se acumular. Todos nós sabemos que, quando uma pessoa tem medo, a adrenalina é liberada. Ele aumenta os batimentos cardíacos, a falta de ar e outros sintomas associados, característicos do transtorno do pânico.
Volte à infância, lembre-se de quais sentimentos você experimentou quando outras crianças o assustaram de repente. Provavelmente todos iguais, mas não pensamos neles e passaram sem deixar vestígios sem muita atenção. Com base em todos os itens acima, temos um círculo vicioso. Quando você sente sinais corporais estranhos, você fica com medo, então as sensações se intensificam, e ainda mais medo aparece, o que começa a nos deixar loucos, e assim por diante. Acontece que quanto mais você teme um possível início de medo de pânico, mais provável é que isso aconteça. Você definitivamente precisa quebrar este círculo. Lembre-se de que, depois de estourar o ataque de pânico mais forte, você se libertará desse horror. Afinal, o cérebro humano foi projetado de tal forma que você pode ter medo por hábito, fixando assim esse medo por um longo tempo. Você não precisa se condenar a uma vida com limitações e medo constante; tais pensamentos precisam ser afastados por todos os meios possíveis.
Para se livrar disso, você precisará encontrar uma explicação diferente para os sintomas que causam pensamentos assustadores. Um método muito eficaz é manter um diário no qual você descreverá suas observações pessoais, seus sucessos e fracassos.
Antes de começar a preenchê-lo, abra a primeira página e descreva seu ataque de pânico inicial. Em primeiro lugar, lembre-se da data e da hora da situação que ocorreu, que o sujeitou a uma dolorosa perseguição mental. O que você estava fazendo naquele momento? Com quem você se comunicou? Que ação você iria tomar? Talvez você estivesse vivenciando naquele momento alguns momentos sérios de sua vida, ou eles deveriam ter acontecido em um futuro muito próximo. Não tenha pressa, gaste cerca de 5 minutos nessa lembrança, é importante lembrar com detalhes todas as circunstâncias que conseguiram gerar um sentimento de pânico. Depois de ter mencionado tudo o que aconteceu naquele dia infeliz, você pode continuar a preencher o diário. Idealmente, é melhor fazer isso com um terapeuta, pois pode perder o foco e não chegar ao fundo da verdade.