Percebendo-se a si mesmo, a pessoa inevitavelmente se pergunta como é percebida e avaliada por aqueles ao seu redor, que lugar ela ocupa em uma comunidade social. A auto-estima nasce das respostas a essas perguntas.
A autoestima é uma característica pessoal que reflete a avaliação de uma pessoa sobre suas próprias qualidades pessoais. O psicólogo americano W. James apresentou isso como uma fração: o numerador são as afirmações de uma pessoa e o denominador são suas reais capacidades. Se o denominador for igual ao numerador, é uma autoavaliação adequada, se o numerador for maior que o denominador está superestimado e, se for menor, é subestimado.
Uma pessoa com alta auto-estima é o sujeito mais desagradável, um “perdedor agressivo”, que culpa qualquer pessoa por seu fracasso, mas não a si mesmo. Uma pessoa com baixa autoestima dá menos problemas aos outros, mas precisa mais de ajuda psicológica.
Nem todos os problemas psicológicos são resolvidos com o aumento da auto-estima. Uma pessoa com uma autoestima adequada, principalmente com uma autoestima superestimada, não se beneficiará com seu aumento.
Sinais de baixa autoestima - fixação da atenção nos próprios fracassos, desvalorização dos acertos, indecisão até comportamentos do tipo "evitar fracassos". Um exemplo marcante de tal pessoa é um estudante que tem medo de responder no quadro-negro (“é melhor não fazer nada”). Só neste caso é aconselhável falar da necessidade de aumento.
A primeira coisa a fazer é lembrar seus sucessos e conquistas, você pode até colocar tudo por escrito, desde a idade escolar. Por exemplo, uma mulher pode sofrer de baixa autoestima devido a uma vida pessoal descomplicada - o que significa que é hora de lembrar que ela se formou na escola com uma medalha de ouro, e na universidade com honras, entrou na pós-graduação na primeira tentativa, defendeu sua tese, tornou-se professora assistente, seu último artigo científico foi elogiado pelo próprio professor N, etc.
O ideal seria se abster de uma vez por todas de dizer “Sou um fracasso”, “Não vou conseguir” e outras frases semelhantes que inspiram baixa autoestima, mas isso não é viável. Tais pensamentos virão à mente, mas refutações devem ser preparadas para eles: "Eu sou imperfeito - ninguém é perfeito", "Não consigo lidar com nada - fiz um excelente trabalho com isso e aquilo".
É importante aprender a aceitar elogios de maneira adequada. Pessoas com baixa auto-estima reagem a eles como se estivessem envergonhados de suas próprias realizações ("O que você é, eu tive sorte"). Os elogios devem ser respondidos, se não com orgulho, pelo menos com dignidade: "Obrigado, tentei", "Estou muito satisfeito que você esteja satisfeito com meu trabalho."
É difícil desaprender o medo do fracasso - este inevitável companheiro de pessoas com baixa autoestima, ele terá que ser superado todas as vezes antes de iniciar qualquer negócio. O medo recua diante da lógica: é preciso analisar que tipo de falha pode ser, que opções de fallback podem ser previstas se algo não sair como planejado.
Você não deve se deixar levar pela análise preliminar: você precisa começar a trabalhar o mais rápido possível, caso contrário, a indecisão pode tomar conta.
Tendo aprendido a fazer negócios, superando o medo, a pessoa vai ter sucesso, o verdadeiro sucesso também contribui para o aumento da autoestima.