Na psicologia moderna, costuma-se entender a “consciência” como uma forma de refletir a realidade objetiva na psique humana, na qual a experiência da prática sócio-histórica da humanidade serve como um elo de conexão e mediado.
Instruções
Passo 1
A consciência é a forma mais elevada do psiquismo e, segundo Karl Marx, "o resultado das condições sócio-históricas para a formação de uma pessoa na atividade laboral, em comunicação constante com outras pessoas", ou seja, “Produto público”.
Passo 2
O modo de existência da consciência, como pode ser visto pelo significado da palavra, é o conhecimento, cujas partes componentes são processos cognitivos como:
- sensação;
- percepção;
- memória;
- imaginação;
- pensamento.
etapa 3
Outro componente da consciência é a autoconsciência, a capacidade de distinguir entre sujeito e objeto. O autoconhecimento, inerente apenas ao homem, pertence à mesma categoria.
Passo 4
A consciência, de acordo com Karl Marx, é impossível sem a consciência dos objetivos de qualquer atividade, e a impossibilidade de realizar atividades de definição de objetivos parece ser uma violação da consciência.
Etapa 5
O último componente da consciência é considerado as emoções humanas, que se manifestam na avaliação das relações sociais e interpessoais. Assim, uma desordem da esfera emocional (ódio de uma pessoa amada anteriormente) pode servir como um indicador de consciência prejudicada.
Etapa 6
Outras escolas oferecem conceitos próprios da categoria da consciência, convergindo na avaliação da consciência como um processo de reflexão da realidade pelos órgãos de percepção e a implementação de seus componentes (sensações, representações e sentimentos) ao nível da apercepção, mas divergindo ainda mais:
- estruturalistas - deduzem a natureza da consciência a partir da própria consciência, tentando evidenciar os elementos básicos, mas enfrentam o problema da posição inicial do portador da consciência já no nível da definição;
- funcionalistas - tentaram considerar a consciência uma função biológica do organismo e chegaram à conclusão sobre a inexistência, “ficção” da consciência (W. James);
- Psicodologia da Gestalt - considera a consciência o resultado de complexas transformações de acordo com as leis da Gestalt, mas não pode explicar a atividade independente da consciência (K. Levin);
- abordagem da atividade - não separa consciência e atividade, porque não pode separar resultados (habilidades, estados, etc.) de pré-requisitos (objetivos, motivos);
- psicanálise - considera a consciência um produto do inconsciente, deslocando elementos conflitantes para o campo da consciência;
- a psicologia humanística - não conseguiu criar um conceito coerente de consciência (“Consciência é o que não é e não é o que é” - J.-P. Sartre);
- psicologia cognitiva - considera a consciência como parte da lógica do processo cognitivo, sem incluir esta categoria em esquemas específicos de processos cognitivos;
- psicologia histórico-cultural - define a consciência como a principal condição e meio de autodomínio, assumindo o pensamento e o afeto como partes da consciência humana (L. S. Vygotsky).